Um produto denominado cruelty free – ou livre de crueldade – significa que não realiza testes em animais em nenhuma fase de sua produção, assim como suas matérias-primas também não fazem uso desse tipo de testagem. É bom não confundir com produtos veganos, pois estes não possuem em sua fórmula nenhuma substância de origem animal.
Testar produtos em animais é desnecessário e antiético. A percepção de que o sofrimento não precisa ser ingrediente dos produtos de beleza vem tomando o mercado e direcionando a procura por cosméticos não testados em animais.
No mesmo ritmo, a indústria é pautada por essa consciência e passa a eliminar procedimentos que agridem os animais para garantir a segurança no uso humano, gerando os produtos chamados cruelty free.
Os produtos cruelty free são testados em laboratórios ou com humanos voluntários. As empresas também podem fazer uso da tecnologia, por meio de softwares capazes de apontar possíveis reações adversas de uma substância no corpo humano com alto grau de confiabilidade.
Uma marca para usar o selo cruelty free na embalagem, não realiza testes em animais, não compra ingredientes de fornecedores que testam em animais, não envia ingredientes para que terceiros testem em animais e não vende em regiões que obrigam testes em animais.
O padrão de consumo como um todo tem mudado radicalmente no mundo, em boa parte impulsionado pelas gerações mais jovens, que consideram a crueldade contra os animais antiética.
São vocês, consumidores que ditam o movimento do mercado e as empresas respondem com uma mudança na sua postura para atender a essa nova demanda, que contribui para um futuro mais sustentável.
No dia 20/12/2012, o Senado aprovou o projeto PLC 70/2014, que proíbe o uso de animais para pesquisas e testes na produção de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal no Brasil.